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Quem é o homem espancado nas ruas de Alagoinhas (BA)?

  • 7 de mai. de 2024
  • 2 min de leitura

Atualizado: 7 de mai. de 2024

Por Anderson Barbosa*

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As imagens de um espancamento contra um homem em situação de rua causaram comoção e revolta, diante de tamanha crueldade contra a vítima que foi covardemente atacada, sem chances de defesa, por dois homens tomados por raiva e ódio, acompanhados por outros. Segundo testemunhas, profissionais de segurança.


O Que Vem das Ruas conversou com autoridades baianas, na tentativa de colher mais detalhes sobre as cenas de tortura registradas, pelos próprios executores, em março deste ano, na região do Centro Comercial do município de Alagoinhas, Região Agreste da Bahia, distante 114 Km, de Salvador.


Tamanha falta de amor e empatia com o cidadão levantaram vários questionamentos: o que provocou o ódio nos agressores para demonstrarem tamanha barbárie? Foi um crime premeditado? Quem é a vítima? O que aconteceu com a vítima após o crime?


Nossas apurações levaram a um possível perfil dessa vítima (iremos identificar pelas iniciais A.C.S). Um jovem negro, que não teve a identidade divulgada, natural da cidade de Salvador.


No dia 22 de março, possivelmente após a agressão, ele procurou o Centro Especializado para a População de Rua (Centro Pop), na cidade. Uma profissional do equipamento social tem quase certeza de ser o mesmo homem das imagens.


“Acho que foi ele que foi espancado, mas não nos relatou tamanha crueldade. Só disse que três homens o pegaram. Ele estava com o olho roxo e andava com um pouco de dificuldade. Dele aparecer machucado, já tem mais de 15 dias,” explicou.

Ainda segundo informações levantadas com a assessoria da Secretaria Municipal de Assistência Social, a servidora foi com o jovem até um posto de saúde e tomou medicação (dipirona). “Assim que recebeu o bolsa foi embora para Salvador, onde tem família. Isso é tudo o que sei”, concluiu.

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Para tentar responder aos questionamentos da sociedade sobre tamanha crueldade, a Polícia Civil da Bahia instaurou um inquérito. Nesta terça-feira, um suspeito foi ouvido e liberado em seguida. Outras pessoas deverão ser ouvidas nos próximos dias. O que o Estado tem a dizer? Onde estão os órgãos como Ordem dos Advogados do Brasil e Defensoria Pública? Onde está a empatia e humanidade? A sociedade clama por respostas, por Justiça!

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*jornalista diplomado/Mestre em Comunicação pela Universidade Federal de Sergipe (UFS).

 
 
 

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