Agência da ONU está em Sergipe para conhecer realidade de refugiados
- 11 de abr. de 2024
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Por Anderson Barbosa
A Cáritas Brasileira e a Pastoral do Povo da Rua, da Arquidiocese de Aracaju, receberam nesta quarta-feira (10) a vista da assistente de proteção do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR), Luciana Saab, que está em Sergipe para conhecer o trabalho de algumas organizações responsáveis pelo apoio ofertado aos imigrantes/refugiados no Estado.
Atualmente, a Cáritas atende cerca de 90 famílias, entre elas os indígenas waraos, mas desde 2019 realiza o acolhimento humanitário, em Aracaju, facilitando o recomeço destas pessoas longe dos países de origem (Colômbia, Peru, Rússia, Venezuela e Argentina). Muitas vezes, esses grupos fogem de problemas econômicos, guerras e outros conflitos vivenciados nas comunidades.

O trabalho humanitário compreende a entrega de cestas básicas, acesso à programas sociais do Governo Federal (emissão de documentos), escuta e outros serviços fundamentais para o recomeço da vida em Sergipe. Para isso, precisam do apoio para driblar as barreiras da língua, gastronomia e cultura.
Luciana Saab ouviu os relatos e colocou a ACNUR a disposição para contribuir no fortalecimento das atividades desenvolvidas pelas duas organizações, inclusive no processo de formação. Ainda esta semana, a assistente de proteção do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados estará reunida com técnicos da Universidade Federal de Sergipe (UFS) e do Instituto Federal de Sergipe (IFS), que também atuam na frente de recepção destas pessoas.

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