top of page
Buscar

Samuel de Assis está no filme ‘NINGUÉM SAI VIVO DAQUI’

  • 5 de jul. de 2024
  • 2 min de leitura

Ator sergipano faz participação especial no longa que estreia dia 11 de julho nos cinemas.


Depois de interpretar o personagem Ben na novela ‘Vai na Fé’ da Rede Globo e o Kevin em ‘Rensga Hits’ no Globoplay, o sergipano Samuel de Assis dará vida ao personagem Ricardo filho de dona Vanda, uma das milhares de pessoas que tiveram a cidadania roubada no hospital psiquiátrico Colônia, em Barbacena (MG). Com direção de André Ristum, o filme chega aos cinemas brasileiros em 11 de julho.


O longa-metragem 'Ninguém Sai Vivo Daqui', que é uma história real e se passa nos anos 1970, foi inspirado no livro ‘Holocausto Brasileiro’ da jornalista Daniela Arbex. Assim como a obra literária, a produção denuncia a forma violenta e desumana como milhares de pessoas eram encaminhadas e “tratadas” de doenças que nem existiam.


O espaço serviu de depósito humano, sem as menores condições sanitárias, e como forma de descarte de cidadãos renegados pelas famílias/sociedade, pelos mais diversos motivos.


A história principal é da jovem Elisa (Fernanda Marques) que foi internada à força pelo pai por ter engravidado do namorado. “Após passar por muitos abusos, Elisa, junto com outros colegas injustiçados, lutarão para encontrar uma maneira de fugir dessa sucursal do inferno”.


Vanda, uma das amigas que Elisa fez no Colônia, é mais uma resistente do sistema e mãe de Ricardo (Samuel de Assis), que nasceu no hospital psiquiátrico e logo depois foi adotado. Anos depois, ele volta ao local para tentar alguma informação que leve ao encontro da genitora. Mãe e filho se reconhecem e Vanda finalmente sai da prisão/hospital.     

Nesta sexta-feira (5), o Que Vem das Ruas participou da cabine Online a convite da assessoria do filme.


O filme

O longa conta a história das meninas grávidas que eram internadas pelos familiares. “Aquilo me chocou demais, e entendi que talvez esse fosse o melhor caminho para contar essa história. Depois, eu encontrei inclusive uma afinidade com minha história pessoal pois, minha mãe, quando moça, bem antes de eu nascer, também passou por uma situação de uma gravidez antes do casamento e acabou de alguma maneira sendo obrigada a praticar um aborto", conta o diretor.


O tema do longa, hospitais psiquiátricos, é um ponto de debate até hoje no Brasil, mesmo depois da reforma psiquiátrica de 2001. “É muito importante debater esse assunto que não foi superado, resolvido. O filme traz uma discussão que ainda é, infelizmente, muito atual e necessária”, afirma.


A direção rodou o longa em preto e branco para expressar que não havia qualquer brilho ou cor na vida daquelas personagens. “O preto e branco é um personagem no filme, como o hospício. Eu não via outra maneira de contar essa história a não ser em preto e branco. E acho que o pb nos facilitou muitas coisas também do ponto de vista da produção, além de ter um interesse estético por explorar o preto e branco”, explica.    



                             

 
 
 

Comments


bottom of page