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Censo da População em Situação de rua de Aracaju começará em setembro

  • 4 de jul. de 2024
  • 2 min de leitura

Ainda no segundo semestre de 2024, Aracaju saberá quantas pessoas estão vivendo em situação de rua na capital sergipana. A previsão de que o Censo Demográfico inicie em setembro foi anunciada, nesta quarta-feira (3), durante a reunião das estratégias do Grupo de Trabalho do Censo de População em Situação de Rua.


“Os Censos foram a abertura para que a visibilidade da população de rua chegasse à tona, para que as outras políticas públicas que já existem e as que passaram a existir fossem efetivadas. O Movimento vai fazer 20 anos e cada vez queremos engajá-lo para trazermos visibilidade e consequentemente a efetividade das políticas públicas”, relata o coordenador do Movimento Nacional da População de Rua (MNPR), Alisson Oliveira.


O Censo é fundamental para saber quem são, como vivem e aplicar as ações e políticas públicas necessárias para a efetivação dos direitos e respeito à cidadania dessas pessoas. Para quantificar essas pessoas, o Brasil utiliza os dados do Cadastro Único (CadÚnico), programa do Governo Federal, mesmo sabendo que o cadastro só integra pessoas documentadas. Realidade distantes de quem está nestas condições.


O Censo Demográfico da População em Situação de Rua de Aracaju terá oito etapas: avaliação e validação do caminho metodológico; elaboração e validação do questionário com aplicação de pré-teste; mapeamento dos pontos de fluxo; divisão dos territórios e das equipes para aplicação do Censo; treinamento das equipes; aplicação das duas etapas do Censo; tabulação e consolidação dos dados apurados e a confecção e divulgação do relatório final.


“A presença do Movimento no processo de feitura do censo dá o caráter democrático, participativo e metodológico do próprio censo, a gente entende que essa produção é um artefato político e científico, e, nesse sentido, ele deve conter a participação de diversos agentes que lidam diretamente com a população de rua, inclusive a própria presença da população de rua, então eu acho que isso tudo enriquece o processo”, descreve sociólogo Matheus Barros, também do MNPR.


De acordo com a Secretaria Municipal da Assistência Social de Aracaju, o primeiro Censo Demográfico Nacional da População em Situação de Rua foi realizado em 2009, juntamente com a última pesquisa realizada pela secretaria, em 2007, em Aracaju.


A reunião aconteceu no auditório da Empresa Municipal de Urbanismo (Emurb) representantes da Secretaria da Assistência Social de Aracaju; do Grupo de Trabalho do Censo de População em Situação de Rua; do Ministério Público Federal (MPF); da Secretaria Municipal da Saúde (SMS); das Organizações da Sociedade Civil (OSCs) Pastoral Povo da Rua, Comunidade Bom Pastor e Movimento Nacional da População de Rua (MNPR) e o Instituto Braços; e Universidade Federal de Sergipe (UFS).

 
 
 

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